Qualidade total no setor público
A Administração Pública no Brasil tem tomado um rumo diferente nesses últimos anos, adotando um papel de mudanças criadas pelo setor privado, não que estes sistemas adotados pela Administração Pública sejam belicosos ou copiativo, o que denota neste principio é o método adotado nesta transição. Vários instrumentos de controle e planejamento estratégico e desenvolvimentista baseiam-se em uma cultura bastante enraizada na competição. Competição esta sim que é danosa para o setor público.
A qualidade total adotada pelas empresas no final da década de 80 inicio da década de 90, foi um marco inspirador para o setor privado, de lá para cá a qualidade total tem passado por reestruturações profundas e adaptações constantes ao meio empresarial, o sistema que o setor privado utiliza e que com certeza adotou fielmente é resultado de anos e anos de erros e acertos.
Não se pode utilizar um pacote fechado de empresas multinacionais como foi o caso adotado pelas empresas na década de 80. Este sistema levou muitas empresas solidas a beira do fracasso, somente através das adaptações e reestruturações que as empresas puderam suportar e aclimatar este sistema tão diferente do mercado brasileiro e utilizado mundialmente. Definições hoje bem mais claras e mais simples nos mostram que a tendência é de adaptação constante.
O setor Público tenta fazer o mesmo caminho, apesar de ter uma assessoria bastante competente e apta a desenvolver programas e métodos específicos para o setor Público tem andado em marcha-a-ré. O sistema adotado pela Administração Pública baseia-se em programas de qualidade total, iniciados na década de 80, com os mesmos métodos e as mesmas ferramentas, idênticos para implantação do sistema para a época. É notória e ríspida a relevância de colunas dentro da própria Administração Pública que considera este sistema retrogrado e ineficiente para o setor Público. Baseado em um sistema neoliberal com ênfase em neocapitalismo que a muito já não