Qualidade, Equidade e Democracia
A trajetória da educação mostra que os anos 90, marcam as primeiras referencias no plano educacional dos termos qualidade-equidade-democracia. Essas intenções são confirmadas nos textos da LDBEN 9394/96, onde são consolidados esses princípios, levando o debate pela melhoria da educação do nível social e político para o nível escolar, do polo teórico para um polo prático da realidade educacional brasileira.
O final do século 20, revela graves pendências relativas ao não cumprimento das metas e levam ao Fórum Mundial, (Senegal e Jomtien) o debate e novas formulações que confirmam as prioridades para a educação pública na América latina. Às reivindicações, somam-se as transformações que pressionam por uma nova proposta de escola, em oposição à escola elitista, repensando antigos paradigmas e enfocando estilos diferentes de gestão, liderança, trabalho coletivo e o protagonismo. Esse contexto, denominado sociedade da informação e do conhecimento, com forte incorporação da internet nas principais atividades produtivas da sociedade, e novas formas de interações no processo de socialização e nas práticas educativas e necessária introdução das TICs no final do milênio.
Dentre as prioridades discutidas, uma reivindicação que ganha foco, é o questionamento da qualidade da educação, constatadas pelo baixo desempenho dos alunos nas avaliações externas. Diante dos indicadores de resultados, a escola é cobrada a priorizar o efetivo domínio da competência leitora e escritora nos alunos.
De encontro ao atendimento das necessidades sociais, por uma aprendizagem de qualidade com equidade e justiça, os responsáveis pelos processos educativos, gestores e professores tem o compromisso ético com essa nova escola, inclusiva e interessada no aprimoramento institucional e humano.
Um dos primeiros procedimentos da nova escola passa a ser questionar os modelos, sistemas e processos que desenvolvem e quais são os resultados alcançados.