QUALIDADE DE VIDA E CIDADANIA
Cidades saudáveis possuem ambientes seguros e limpos (incluindo a moradia); ecossistemas estabilizados e sustentáveis; comunidades fortes, solidárias e não autodestrutivas; ampla participação e controle públicos nas questões de qualidade de vida e atendimento às necessidades básicas; acesso a variada gama de experiências e recursos, contatos, interação e comunicação; acesso universal aos cuidados de saúde/doença; alto nível de saúde pública; preservação da memória urbana, da herança cultural e biológica dos cidadãos; entorno urbano e economia diversificada, vital e inovadora. (OMS, 1992).
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado http://www.portaleducacao.com.br/biologia/artigos/27514/qualidade-de-vida-e-cidades-saudaveis#ixzz2uscHTxjq A qualidade de vida é mais uma questão de processos do que de produtos. Depende tanto da cultura vigente, do meio ambiente, da organização social (saúde, educação, trabalho, lazer), das redes de apoio contra os estigmas, quanto do clima familiar, da vizinhança, dos grupos de filiação e referência, dos possíveis espaços de vivência alternativos, muitas vezes limitados, nas periferias das grandes cidades, a grupos vítimas de um complexo de problemas, que se refugiam na criminalidade e no consumo de drogas.
Anomalias no projeto de vida de largas parcelas da população, ausência de “capital social”, espaços coletivos degradados e segregados, inadequação de serviços públicos, transporte penoso e caótico, mercantilização de meios de comunicação social, lazer e cultura, precariedade de moradia e de trabalho, má distribuição de renda conjugam-se para criar situações altamente adversas, situações-limite à saúde física, mental e social.
Nas periferias das gigantescas metrópoles de hoje as pessoas necessitam de condições e habilidades para lidar com os problemas quotidianos de qualidade de vida; questões atuais e passadas ao longo do histórico de