Qual a sua opnião sobre a nossa sociedade de consumo
Trabalho de Filosofia
Nomes: Ana Carolina, Beatriz, Guilherme, Leandro, Tamirys, Thabata
Tuma: 3º22
Professor: Jean Carlos Silveira
1-Espinosa não pensa em paixões contrárias equivalentes, e sim em paixões contrárias mais fortes, e essa diferença é significativa, como veremos. Em segundo, visto que não considera a paixão um vício da natureza humana e que não cessa de demonstrar a impotência de uma razão calculadora perante as paixões, o interesse vem subordinado à distinção (esta sim, essencial) entre passividade e atividade, de maneira que, demonstra ele, os mesmos afetos podem ser passivos (paixões) ou ativos (ações), dependendo não do interesse, e sim da causa eficiente que os produz.
2-Em suma, passar da condição de causa inadequada à de causa adequada exige passarmos das idéias inadequadas às adequadas, de sorte que, para nossa alma, conhecer é agir e agir é conhecer. Em outros termos, um desejo só se encontra em nossa alma ao mesmo tempo em que a idéia da coisa desejada.
3-Espinosa cola o homem novamente na imanência, suas idéias implicam na abolição completa de qualquer valor superior: nem Deus, nem Estado nem qualquer outra forma de transcendência. Já Nietzsche, apesar de procurar superá-lo, elogia Espinosa como um de seus predecessores e leva suas conquistas um passo adiante, inocentando completamente o devir. Dentro de suas teorias, várias aproximações e afastamentos são possíveis; dentre elas, algumas semelhanças: Negação do livre-arbítrio: A ilusão da separação entre o possível e o necessário é um artigo de fé que impregnou nossa filosofia. Negação da teleologia e das causas finais: se o homem não possui livre-arbítrio, age necessariamente, então não podemos julgá-lo caso não se oriente para sua finalidade. Mas há finalidade? Outra denúncia de Nietzsche e Espinosa, para quem o anti-finalismo era integral. Negação da ordem moral do mundo: o poder teológico e político