Qual a importância da Inflação
O período histórico escolhido medeia os anos de 1974 a 1994. O período de inflação brasileira de maior saliência afluem para estes 21 tenebrosos e difíceis anos. Os adultos naqueles idos viram-na disparar. Assumir proporções assombrosas que admitiam a impressão de ser algo indetível. Parecia um cone invertido com a base para cima em que cada círculo completado era mais largo do que o anterior parecendo não ter fim. Quem sabe um ciclone fosse a melhor imagem e ao invés de ar seriam preços em deslocamento circular acelerado. Sucederam nesses embates para conter os preços 7 planos de estabilização, numa coleção de fracassos em série: Plano Cruzado I, Plano Cruzado II, Plano Bresser, Plano Feijão com Arroz, Plano Verão, Plano Collor I e Plano Collor II. E nem se enumeram aqui os ministros de Fazenda e Planejamento que mal esquentaram a cadeira das pastas ocupadas. O que ficou de educativo foram as lições aprendidas que se prestaram para formular um plano existoso contra a espiral ascendente dos preços, o Plano Real. Se a economia brasileira tivesse de crescer para voltar a gerar emprego teriam de estabilizar os preços como condição prévia inescapável. Nas próximas linhas, há de se investigar o tamanho alcançado pela inflação e suas consequências para trabalhadores e empresas.
A inflação aparece quando o poder aquisitivo dos consumidores, em particular da massa trabalhadora, supera a capacidade produtiva das empresas o que permite a elevação dos preços. Isto somente acontece quando o crescimento econômico é tão robusto e persistente que está próximo de eliminar o desemprego da força de trabalho bem como dos meios de produção, matérias primas e bens intermediários. Em outras palavras, os fatores de produção estão sendo utilizados por completo e nada está ocioso. Nestas condições de pleno emprego ou à beira disso, o crédito oferecido pelos bancos aumenta ainda mais o poder aquisitivo dos trabalhadores que podem desejar mais e