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História da arte greco-romana na antiguidade clássica.

A arte greco-romana liga-se à inteligência, de modo que ao contemplar a Natureza, o artista entusiasma-se pela vida e tenta, através da arte, exprimir as suas ideias e, numa busca constante pela perfeição, cria uma arte de elaboração intelectual.
Aliaram-se estética e ética, politica e religião, técnica e ciência, realismo e idealismo, beleza e funcionalidade. Esteve ao serviço da vida pública e religiosa.
Os artistas preocupavam-se com o realismo e também procuravam exaltar a beleza humana, destacando a perfeição das suas formas. É ainda racionalista, pois reflete nas obras de arte, as observações concretas dos elementos que envolvem o Homem.
Foram provavelmente os gregos micênicos que deram origem, no século VIII a.C., a um período de grandeza estética que marcou toda a civilização ocidental. É encontrado primeiro em manifestações estilizadas na cerâmica e passa a esculturas monumentais, estruturado em segmentos geométricos, como na estátua de mármore Kouros, em que a representação humana é tipicamente ática.
A arte clássica grega, baseada em um sistema de proporções ideais está estabelecido, permitindo a edificação de obras como o Partenon, templo dedicado a Palas Atena, onde a fisionomia dos deuses é derivada de atletas da época. Surgem as primeiras experiências com perspectiva, assinadas por Zêuxis e Polignoto. A sofisticação desse sistema permite, entre os anos 350 a.C. e 200 a.C., que escultores como Lísipo, Apeles e Protógenes dêem interpretações psicológicas a suas figuras, humanizando-as. O ideal de equilíbrio e simplicidade do século V a.C. se torna mais flexível; os traços das faces, o detalhismo dramático das vestes e a disposição das figuras dão individualidade e intensidade às esculturas.
Com a decadência da arte clássica grega, a arte romana toma seu lugar a partir do século I a.C. Templos como a Casa quadrada, em Nîmes (França), construído em 16 a.C., são derivados diretamente da

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