Pós graduação
Seu aparecimento ocorre com mais freqüência entre o final da adolescência e a fase adulta. Nos homens as perturbações variam entre 18 e 25 anos, já nas mulheres variam entre 25 e 35 anos. Dificilmente seu surgimento ocorre antes da puberdade ou após os 50 anos de idade (PAIM, 1990).
No decorrer dos primeiros indícios do sofrimento psíquico, o indivíduo passa a viver com uma sensação de estranhamento, mas sem estar ciente das novas mudanças. Permanece mais isolado e abandona as atividades que gostava de executar e que era importante. Sofrem alterações no pensamento e dificuldade de associar as idéias, também se despersonaliza (ASSUMPÇÃO, 2009).
Com o aparecimento dos sintomas uma série de alterações pode se tornar presentes, podem apresentar prejuízos de autocuidado, vestindo-se mal ou de maneira bizarra, apresentar pouca expressão em face do seu embotamento afetivo ou devido as drogas utilizadas no tratamento (ASSUMPÇÃO, 2009).
O tratamento deve considerar três objetivos: minimizar ou eliminar os sintomas, elevar a qualidade de vida e as funções adaptativas, além de precaver e promover reconhecimento dos sintomas co-mórbidos. O regime pode ser de internação integral, programa de alta intensidade, residência terapêutica, ambulatório ou outro suporte disponível (AZEVEDO; LOUZÃ; MACEDO, 2006).
Durante os primeiros dias e semanas do tratamento, podem surgir melhoras no prognóstico psicótico. Estas melhoras podem ser parciais, onde o paciente consegue ter a percepção de sua imaginação, concordando que tudo era imaginação de sua mente. Entretanto, muitos continuarão com alguns sintomas, o que compõe o quadro residual da esquizofrenia (ELKIS et al., 1995).
O tratamento requer um projeto individualizado, mas que não perca de vista a visão conjunta. Portanto, a proposta é ficar atento a cada um, e dar perspectivas de