Pós graduado
FACULDADE RENASCENÇA DE SÃO PAULO
Jose Carlos da Silva
RA 0999999 - PERIODO: 2
TEORIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO
Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado a Faculdade Renascença de São Paulo - UNIESP, como parte dos requisitos necessários para aprovação na disciplina de Economia para obtenção do título de Graduação em Administração de Empresas, sob orientação do Prof. Antenor.
SÃO PAULO, Junho de 2008
TEORIA GERAL DA ECONOMIA:
1 – ESCOLA FISIOCRÁTICA (FISIOCRACIA)
Originária do Iluminismo francês, a fisiocracia representou uma reação ao mercantilismo do século XVII e, por sua racionalidade, é considerada a primeira teoria científica da economia. Chama-se fisiocracia a doutrina segundo a qual o poder econômico de um país baseia-se nos recursos extraídos do solo. A escola fisiocrata surgiu na França do século XVIII e foi François Quesnay - médico da corte a serviço de madame de Pompadour e, mais tarde, do rei Luís XV - quem lançou as teses centrais da fisiocracia, sistematizadas em seu Tableau économique (1758; Quadro econômico). Seus primeiros artigos sobre economia foram publicados na obra magna do Iluminismo, a Encyclopédie, de Denis Diderot. Além de grande conhecedor da circulação sangüínea (descoberta por W. Harvey em 1616), Quesnay era entusiasta do poder criativo e curativo da natureza, o que influiu em suas concepções econômicas, sustentadas e desenvolvidas por discípulos como Mercier de la Rivière, Nicolas Baudeau, Dupont de Nemours, Anne-Robert-Jacques Turgot, Victor de Mirabeau e Lamoignon de Malesherbes. Os seguidores de Quesnay se autodesignavam économistes e o termo fisiocracia só começou a ser empregado correntemente no século XIX, por causa do título de uma coletânea de textos de Quesnay, La Physiocratie, ou Constitution naturelle du