Pólo Aquático
Não existem muitos registros de quando e como o Polo aquático começou a ser praticado. O que se sabe é que ele surgiu durante o século 18, na Europa, como uma espécie de entretenimento durante as competições de natação muito extensas e era praticado principalmente em rios e lagos. O nome polo seria derivado de “pulu”, nome da borracha importada da Índia de que era feita a bola.
A princípio tratava-se apenas de uma versão aquática do rúgbi, este sim, um esporte já estabelecido. O formato, contudo, foi ganhando popularidade entre diversos países. Os ingleses estabelecerem as primeiras regras para as partidas, mas foi um irlandês, William Wilson, quem colocou as duas metas e aproximou a modalidade do futebol.
Em 1900, já popular em diversos países, o Polo aquático foi adicionado aos Jogos Olímpicos de Paris, sagrando-se a primeira modalidade coletiva da história do evento. Em Saint Louis-1904, entretanto, o Polo aquático foi disputado somente por equipes dos Estados Unidos. A Alemanha estava inscrita, mas desistiu de disputar a competição ao saber que as regras utilizadas seriam as norte-americanas.
Polo Aquático no Brasil
O polo aquático não demorou a chegar ao Brasil vindo da Europa. Já no início do século 20, o esporte era praticado nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. A exemplo do que acontecia no Velho Continente, os jogos eram disputados em águas abertas, principalmente nas praias cariocas. A primeira partida de polo aquático no Brasil que se tem notícia aconteceu em 1908, na praia de Santa Luzia, no Rio de Janeiro.
O primeiro jogo internacional foi contra os vizinhos argentinos e aconteceu na Baía de Guanabara, em 1919. Neste período, o esporte desenvolvia-se também no sul do país, graças ao projeto da Universidade Federal de Santa Catarina que obrigou a prática da modalidade nos seus cursos de graduação.
Enquanto isso, em São Paulo, Espéria, Clube de Regatas Tietê e o Clube Atlético Paulistano também organizavam suas equipes.