Pílula contracetiva
Existem diversos tipos de contracepção, incluindo a contracepção hormonal e a contracepção de barreira. A contracepção hormonal pode ser oral (a mais comum tem sido a pílula combinada de estrogénios e progestagénios) ou consistir num implante, sistema transdérmico ou anel vaginal.
Contracepção hormonal oral ( Pílula)
O aparecimento da pílula contracetiva, há mais de 50 anos, proporcionou às mulheres uma autêntica revolução sexual, uma vez que as libertou duma possível gravidez indesejada, separou a reprodução da sexualidade , possibilitou a planificação das suas próprias vidas e de apresentarem um novo papel na sociedade. A investigação no campo da contraceção permitiu diminuir a dose hormonal e criou novas hormonas e novas formulações, que permitem escolher entre uma administração diária, semanal, mensal ou a longo prazo.
O que é e como funciona?
A pílula contraceptiva é um método que, através da acção hormonal, inibe a ovulação evitando a gravidez. A pílula deve ser prescrita nos casos em que se pretende um método contraceptivo eficaz e se pretenda obter outros efeitos benéficos para a saúde que se encontram indicados como vantagens. A mulher deverá ser acompanhada periodicamente por um médico.
A contracepção oral, vulgarmente designada por pílula, deve ser sempre iniciada no dia 1, ou o mais tardar, no dia 2 do período menstrual. Fica assim, imediatamente protegida da gravidez. Também pode ser utilizada como contracepção de emergência.
Existem as pílulas de tipo combinado (COC) que contêm estrogéneo e progestagéneo. Existem ainda pílulas que contêm só progestagéneo (POC), que devem ser receitadas caso o estrogéneo não seja recomendável.
Nível de eficácia: Se tomada corretamente, a pílula apresenta um elevado grau de eficácia.
Combinado (COC): 0,1-1 gravidezes por ano em cada 100 mulheres
Progestativo (POC)1,15 gravidezes por ano em cada 100 mulheres
Vantagens
Para além do elevado grau de segurança na prevenção da gravidez,