Puritanismo
Por Mauricio de Almeida Bruno
Pólo Guaianazes – matrícula 154869
A narrativa a seguir, apoiada nos comentários de pensadores e doutores em teologia, tem como objetivo a busca da visão positiva deste movimento e de sua contribuição ao passado e principalmente, para a atualidade.
Visto sob a concepção do Avivamento por seus seguidores, o Puritanismo agregara elementos de valorização e estímulo ao tão perseguido e manipulado Cristianismo.
Com seu poder “curador”, tornar-se-ia um veículo para o derramar do Espírito Santo sobre o povo europeu, além de tratar da interferência filosófica vigente e dos aparatos humanos na vida da Igreja.
É em meio a esta catarse cristã que se redescobre a justificação pela graça, não somente pelas obras e sacramentos da igreja. Uma reaproximação da obra redentora de Cristo sem a mediação da Igreja.
Buscando uma reforma profunda e integral, a nova corrente permeia os cultos da Inglaterra e da Escócia regulando-os, ou purificando-os de tudo aquilo que não podia ser demonstrado, nem apoiado pela palavra de Deus escrita.
Por aproximadamente cem anos o Puritanismo alcançou diverso núcleos da sociedade e por isto, passou a ser perseguido pelo governo inglês que temia seu poder. Entretanto, o legado dos novos purificadores ultrapassou o vértice religioso culminando na política, o que mais tarde iria se tornar o Grande Parlamento dissolvido posteriormente pelo General Oliver Cromwell.
OS ALICERCES
As bases sobre as quais o movimento se deu foram estas: predestinação, esperança e vocação (chamado).
A consciência da predestinação trazia confiança e coragem ao “homem do povo” capacitando-o a lutar e a perseverar na fé, numa época de incertezas e adversidades políticas e econômicas.
Um outro princípio-agente seria a teologia baseada na “interpretação puritana otimista das profecias bíblicas”, as quais trariam esperança no futuro através de grandes derramamentos do Espírito Santo.
E por fim, a ênfase na