PUC Projeto Oficina
Oficina de Observação Participante / DSG 1001
Prof.ª: Nina Pinheiro Bitar
Aluno: Mateus Carvalho
WHYTE, William Foote. “Treino em observação participante”. In: Sociedade de esquina: a estrutura social de uma área urbana pobre e degradada. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005, p. 301-308.
Treino em Observação Participante
William Whyte aborda em treino “Treino em Observação Participante”, os desafios que envolveram a sua pesquisa e também algumas lições que ele aprendeu com o desenrolar do projeto.
O autor explica que o primeiro passo que julgava ser importante era dar uma explicação ao motivo da presença à cidade. Porém, descobre que os moradores valorizavam mais a quem ele era como pessoa, do que a justificativa do projeto. White acrescenta que Doc, seu informante, foi essencial na mediação dele com a cidade. Ele trazia muito material para White.
Depois, White fala que buscou coletar dados sobre a sociedade. Para isso aumentou o contato no cotidiano da comunidade por participar dos grupos. As vezes era fácil fazer parte, principalmente quando o assunto era universal do tipo: beisebol e sexo. Entretanto, o autor descobre que fazer perguntas nem sempre era apropriado e que por ‘sentar e ouvir’ ele obteria mais respostas do que se fizesse um interrogatório.
Sobre o seu comportamento nos grupos, White revela que os membros insistiam em que ele não mudasse de personalidade, pois tinham interesse nele, justamente por ser diferente. Então, ele deixou de buscar a imersão total. Recusou até mesmo cargos de liderança. Apenas aceitou ser o secretário do Clube da Comunidade Italiana pois julgou que era um cargo pequeno e seria vantajoso para o projeto.
White alerta sobre observar mais de um grupo. Embora tentasse ser imparcial entre Os Rapazes da Esquina e o os sócios do Clube Italiano, sentia-se chamado a defender os rapazes. Com o tempo, os rapazes de esquina passaram a confiar nele e ficou cada vez mais integrado ao