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Charles Sanders Peirce, nascido no dia 10 de setembro de 1839, em Cambridge (Massachusets) e falecido em 19 de abril de 1914, em Milford (Pennsylvania), é considerado um dos pensadores de maior importância na filosofia americana. Contribuiu de forma significativa na abertura de novos caminhos para o questionar filosófico em obra extremamente original cujos fragmentos foram publicados em 1931 e também em 1950
(The Collected Papers of Charles Sanders Peirce), na forma de manuscritos produzidos por Peirce que após sua morte foram vendidos ao Departamento de Filosofia de Harvard University.
Sua maior contribuição para a filosofia contemporânea foi as idéias pragmatistas, que é “um método de esclarecimento de idéias – método que se assenta na antecipação das conseqüências futuras que as idéias possam ter” (Peirce, 1972, p. 21). Esse termo, apesar de ter sido utilizado por Peirce, foi posteriormente substituído por “Pragmaticismo”, pois o filósofo “passou a discordar dos pragmatistas iniciais” (Coelho, 1999,
p. 54).
Além do Pragmatismo, Peirce dedicou parte de sua vida à Teoria dos Signos, também chamada de Semiótica ou Lógica, sendo que tanto a Teoria dos Signos quanto o Pragmatismo tem um papel muito importante, mediante o fato da Semiótica estar ancorada no quadro da corrente de pensamento denominada
Pragmatismo.
Foram através das preocupações do pensador a respeito que o levou a dedicar-se a Teoria dos Signos. A
Semiótica, também chamada de Lógica (devido o fato de a Semiótica ser uma visão ampla da Lógica) trata só “das leis do pensamento e das condições para se atingir a verdade” (Santaella, 2002, p.