Publicidade e propaganda
DAL FORNO, Leandro1
Palavras-chave: Comunicação de massa. Globalização. Televisão. Introdução Nos fluxos e contrafluxos que atravessam os continentes e as nações, algo espantoso é a riqueza que tem assumido as formas e os conteúdos da comunicação, os quais se apresentam cada vez mais sofisticados e condicionantes da vida dos povos contemporâneos. Apesar desta magnitude que a comunicação alcançou, o estágio atual apresenta-se distante do objetivo de aproximação dos indivíduos, pois a comunicação aparece determinando e conduzindo regras de como viver no mundo globalizado para a grande maioria da população. A globalização, como se sabe, é um viés de mão única e essencialmente a favor das elites, pois os menos favorecidos economicamente não conseguem obter uma pequena parte do conforto, que é criado pelos homens em benefício de uma minoria. Na comunicação não é diferente. Com base nestes pressupostos, a chamada comunicação de massa não encontra barreiras para a transposição de seus fluxos de informação. Devido a esta complexidade, grande parte dos sujeitos não consegue perceber e perceber-se dentro deste mundo social a que foram submetidos. Estes não conseguem acompanhar, interpretar e adaptar-se às transformações ocorridas constantemente em seu meio. A globalização frente à comunicação consolida a tendência de criar império, não com armas e soldados, mas com dispositivos ligados ao capital e ao consumo de mercadorias culturais. A comunicação de massa tenta vender uma imagem democrática e maniqueísta, onde o sujeito é tratado como mero objeto de uma comunicação vertical, de mão única. E é neste cenário, que a Televisão, com suas características de rapidez, constância, indiferenciação qualitativa, massificação e de significativa penetração no cotidiano da sociedade, utilizando-se do efeito imagem, é e sempre será preponderante e contundente na forma de ver, pensar e representar o real. Essa é a