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Os comercias de cervejas no Brasil, passaram por grandes transformações no decorrer das décadas. Apesar de soar um tanto audacioso, pode-se afirmar que, foi-se o tempo em que comercial de cerveja, de fato, vendia cerveja. Nos últimos anos, as estratégias de marketing vêm se repetindo e giram basicamente em torno de tudo aquilo que atrai o homem brasileiro. Aí começa o problema. Muitas das propagandas vêm carregadas de mulheres formosas e de seios fartos, que acabam por exercer o papel de um objeto, tão objeto quando a cerveja. Devassa e Antartica, por exemplo, costumam já ter suas garotas propaganda do ano. Essas megaempresas procuram também, se encostar em qualquer evento cultural ou esportivo para facilitar na sedução do público. E com a Brahma, não foi diferente.
O comercial “Brahma, imagina a festa!” marcou o início da campanha do departamento de comunicação da empresa, que será patrocinadora master da Copa do Mundo de 2014. Apesar de não tratar a Copa com um discurso meramente ufanista, os produtores, como disse a maioria dos entrevistados, conseguiram contornar muito bem a situação. Reforçando sentimento patriota, a agência apostou em um discurso otimista como resposta aos diversos comentários negativos sobre como estará o país na época da copa. Transformar tudo em festa, parece sim, a opção mais fácil e mais “brasileira”, e infelizmente é por isso que o povo é influenciado, direta ou indiretamente, por esse tipo de propaganda, uma vez que o que eles querem vender, é a ideologia. O ideal de que o país das festas, vai dar a Copa do Mundo mais linda. Ninguém duvida da capacidade do Brasil no quesito “festa”, porém, não se pode simplesmente abrir mão de problemas infra-estruturais gritantes, e fazer o povo achar que a Copa representará “as mil maravilhas”.
A controvérsia já começa no fato de uma bebida alcoólica, ser patrocinadora master de um evento esportivo mundial. Portanto entende-se que, para