Psícologia
PREVENÇÃO DAS DST/HIV/AIDS E HEPATITES VIRAIS.
De forma geral, a população masculina possui altas taxas de morbimortalidade e menor expectativa de vida, sendo o acesso aos serviços de saúde uma das características importantes e um desafio ao Sistema Único de
Saúde (SUS). Apesar de as taxas masculinas assumirem um peso significativo nos perfis de morbimortalidade em relação aos agravos infecciosos, em especial às DST/HIV/AIDS e hepatites virais, observa-se que a presença de homens nos serviços de atenção primária à saúde também é menor do que a das mulheres (GOMES et al., 2007).
Alguns estudiosos associam esse fato à própria socialização dos homens, em que o cuidado não é visto como uma prática masculina
(COURTENAY et al., 2000; LAURENTI et al., 2005). Mais recentemente, as relações entre masculinidade e cuidado em saúde têm sido analisadas com base na perspectiva de gênero, focalizando as dificuldades dos homens na busca por assistência de saúde e as formas como os serviços lidam com as demandas específicas dos homens, o que pode ampliar as dificuldades no acesso aos serviços (COUTO et al., 2010).
Assim, faz-se necessário, refletir sobre a masculinidade para uma compreensão dos comprometimentos da saúde do homem e efetivação da
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH), principalmente quando trata-se de doenças que necessitam de mudanças de comportamentos de risco, como as infecções sexualmente transmissíveis.
Trata-se de um relato da experiência de discentes da Residência
Multiprofissional em Saúde da Família no atendimento à população masculina da periferia de Goiânia-Goiás. METODOLOGIA
Após discussões, em sala de aula utilizando a medicina baseada em evidências, sobre a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem
(PNAISH) e vulnerabilidades masculina às DST/HIV/AIDS e hepatites virais, as discentes de enfermagem, medicina e