Psoríase: revisão bibliográfica
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA
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PSORÍASE: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Belo Horizonte
2014
1. INTRODUÇÃO
A pele apresenta diversos mecanismos imunológicos para proteger o organismo de agentes patógenos, e sua função está associada á várias células imunológicas presentes em sua
superfície,
como
células de
Langerhans
(imunovigilância dentro da pele) e mastócitos (envolvidos na alergia) (FIGUEIRA,
2008).
Sabe-se também que os queratinócitos apresentam papel imunológico importante ao secretarem citocinas e quimiocinas. Além disso, as células possuem em sua membrana receptores antígenos-específicos essenciais á resposta imune, uma vez que permitem a infiltração dos linfócitos (células responsáveis pela defesa do organismo) (LIMA, 2011).
Sendo assim, existem distúrbios de pele gerados por uma disfunção desse sistema imunitário, permitindo o desenvolvimento de doenças autoimunes como, por exemplo, a Psoríase (LOPES, 2010).
A psoríase (do grego psoriasis = erupção sarnenta) é uma doença de pele antiga, que por milhares de anos foi confundida com a lepra (Hanseníase)
(FIGUEIRA, 2008).
Psoríase é uma doença inflamatória crônica da pele e pode afetar qualquer parte do corpo, como mucosas, unhas e até articulações. Se apresenta na maioria das vezes como escamas esbranquiçadas e placas avermelhadas (MOREIRA,
SOUZA, 2008).
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente
3% da população mundial sofre com psoríase.
A associação Nacional dos Portadores de Psoríase, estima que no Brasil existam aproximadamente 5 milhões de brasileiros que sofrem com o distúrbio.
Apesar dos dados, a doença ainda é pouco conhecida e por isso bastante confundida com outros males, devido á semelhança com outras