Psiquiatria - Ciúme Patológico
GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
PROFESSORA: NADJA GREFFE
DISCIPLINA: SAÚDE MENTAL E PSIQUIATRIA
TURMA: 11951N
ALUNO (A): LENIZA DOS SANTOS DA SILVA
São Gonçalo
2009
CIÚME PATOLÓGICO
ESTE TRABALHO FOI REALIZADO POR EXIGÊNCIA DA DISCIPLINA SAÚDE MENTAL E PSIQUIATRIA DE OBTENÇÃO NO CURSO DE ENFERMAGEM, MINISTRADA PELA PROFESSORA NADJA GREFFE.
São Gonçalo
2009.
INTRODUÇÃO
Em questões de ciúme, a linha divisória entre a imaginação, fantasia, crença e certeza frequentemente se torna vaga e imprecisa. No ciúme as duvidas podem se transformar em idéias supervalorizadas ou francamente delirantes. Depois das idéias de ciúme, a pessoas é compelida a verificação compulsória de suas duvidas. O (a) ciumento (a) verifica se a pessoa está, onde e com quem disse que estaria, abre correspondências, ouve telefonemas, examina bolsos, bolsas, carteiras, recibos , roupa intima, segue o companheiro (a), contrata detetives particulares, etc. Toda essa tentativa de aliviar sentimentos, além de reconhecidamente ridícula até pelo próprio ciumento, mantém a insatisfação mesmo depois de suas verificações.
Entre absurdos e ridículos, há o caso de uma paciente portadora de Ciúme Patológico que marcava o pênis do marido assinando-o no inicio do dia com uma caneta e verificava a marca desse sinal ao final do dia (Wright, 1994). Mais absurda ainda é a historia de outro paciente com ciúme obsessivo, que chegava a examinar as fezes da namorada, procurando possíveis restos de bilhetes engolidos (Torres, 1999).
Os ciumentos estão em constante busca de evidencias e confissões que confirmem suas suspeitas, mas ainda confirmadas pelo (a) companheiro (a), essas inquisições permanentes parecem trazer mais duvidas, ao invés de tranqüilidade. Depois da capitulação, a confissão do companheiro (a) nunca é suficientemente detalhada ou fidedigna e tudo volta a torturante inquisição anterior.
Os