CIÚMES * Neurocientistas, psicólogos e neurologistas, tentaram medições fisiológicas para o ciúme. Começaram medindo a freqüência cardíaca em situações imaginárias de infidelidade. O resultado foi um aumento no batimento quando imaginavam suas parceiras tendo relações sexuais com outras pessoas. As mulheres mostraram-se mais perturbadas ao imaginar o parceiro apaixonado por outra mulher. No entanto, como os indivíduos estavam apenas imaginando uma traição, os testes não mostraram uma fidelidade científica. * Primeiramente... O ciúme pode se tornar uma patologia, mas nesse caso, está relacionado a transtornos de personalidade e depressão, entre outros. Esse é um assunto muito estudado em psiquiatria. O ciúme pode ser baseado em uma certeza, ou em mera fantasia. Pode levar uma pessoa ao delírio. Ela se torna um detetive na vida do companheiro, na tentativa de aliviar sentimentos, mas não adianta. Há o caso de uma paciente portadora de Ciúme Patológico que marcava o pênis do marido assinando-o no início do dia com uma caneta e verificava a marca desse sinal no final do dia (Wright, 1994). Mais absurda ainda é a história de outro paciente, com ciúme obsessivo, que chegava a examinar as fezes da namorada, procurando possíveis restos de bilhetes engolidos (Torres, 1999). Os portadores de Ciúme Patológico comumente realizam visitas ou telefonemas de surpresa em casa ou no trabalho para confirmar suas suspeitas. Em diversas situações o ciumento experimenta descontrole emocional: antigos fantasmas o assombram, levando-o a confundir situações atuais com traumas vividos ou imaginados. * É muito difícil para o profissional estabelecer um limite entre o sentimento fisiológico (normal) e o patológico. A literatura define o ciúme normal como um sentimento transitório, em momentos específicos, baseado em fatos concretos. Já as manifestações patológicas aparecem como preocupações excessivas e infundadas, não necessariamente num contexto de relação amorosa e