psicose puerperal
Também chamada de psicose pós-parto é um exemplo de transtorno psicótico não especificado que ocorre na mulher que teve um bebê recentemente. A psicose puerperal assemelha-se à depressão pós-parto, porém, faz com que a mulher desenvolva certa tendência para a agressividade, principalmente, em relação à criança. A mãe geralmente mantém delírios de perseguição, acha que o bebê não é seu filho, que foi trocado na maternidade por criminosos, políticos e terroristas.
Muitas mães afogam a criança na banheira, ou tentam, atirar o bebê pela janela. Segundo os médicos, é necessária uma intervenção imediata da família, que deve procurar auxílio médico especializado para evitar problemas mais graves.
Enquanto a depressão pós-parto gera uma sensação de desleixo e apatia, levando a mãe a não ter vontade de cuidar de si e muito menos da criança, a psicose puerperal tem efeitos que podem tornar-se gravíssimos, caso não seja diagnosticada e tratada precocemente. A mãe portadora deste distúrbio mantém um estado de delírio permanente. Os cuidados com a criança devem ser feitos por alguém da família, que possa estar sempre presente. O marido deve dar atenção redobrada à esposa e deve, ainda, estar sempre atento.
O apoio familiar nesse momento é extremamente importante, principalmente por parte do marido que deve encarar isso como um problema psíquico e, como tal, deve ser tratado por um especialista. Além disso, o companheiro não deve levar em conta as atitudes da esposa nessa fase, uma vez que ela não está no seu estado normal. O que o marido pode fazer além de providenciar o auxílio médico para a esposa, é ouvir, conversar bastante e ser muito, mas mesmo muito compreensivo. Tanto a ideação suicida quanto a homicida deve ser cautelosamente monitorada. Embora raras algumas mães tenham cometido tais atos. Os dados mais robustos sugerem uma estreita relação entre psicose pós-parto e transtornos do humor, a incidência de psicose puerperal é de 1 a 2 por 1000