psicopatologia da vida cotidiana

506 palavras 3 páginas
Resumo Psicopatologia da vida cotidiana

Sigmund Freud nos ensina que o ser humano sofre por psicopatologia da vida cotidiana, ou seja, por coisas do dia-a-dia, muitas vezes consideradas banais, nas suas mais variadas formas e por sofrimento entendemos aquilo que causa angustia dor, ansiedade e tristeza. Sendo assim a psicanálise não classifica o que é normal e o que é patológico, assim como não classifica o sofrimento humano dentro de uma categoria de transtornos mentais como no caso da psiquiatria, que, além disso, possui ainda várias classificações dentro daquilo que é patológico. A psicanálise não trata o transtorno, mas sim o sujeito que sofre, na sua singularidade, por isso que não oferece diagnóstico de transtorno nenhum, mas escuta o sofrimento do sujeito. Quando falamos em tratar o transtorno estamos falando no coletivo, como se todas as pessoas que “tem” o transtorno fossem iguais, sentissem as mesmas coisas e devessem ter o mesmo tipo de tratamento. Além de não classificar o sujeito dentro de um transtorno, ela vai no caminho oposto quando busca na singularidade do sujeito aquilo que lhe faz sofrer, não existe receita de bolo e a análise é um a um. O analista vai escutar o sujeito no seu incomodo, mas se não houver incomodo não há análise. Nem todas as pessoas precisam fazer análise, nem todas tem demanda de análise, uma vez que a análise só acontece quando o sujeito se incomoda com aquilo que lhe acontece, quando há angústia e sofrimento. Esse incomodo é denominado por Freud como sintoma, ou seja, aquilo que nos faz sofrer e ele pode ser qualquer coisa e muitas vezes parecem ser sem sentido, isto é, a pessoa não consegue entender porque aquilo lhe acontece. Mas sabemos que o sintoma tem um sentido que se relaciona com as experiências do sujeito. Tal como o sonho, o sintoma pode se apresentar como algo desconexo e absurdo, mas pleno de significações inconscientes. O sintoma com atos falhos, os chistes e os sonhos

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