Psicomotricidade
O termo tão utilizado e tão comum nos cursos de psicologia apareceu pela primeira vez no século XIX e passou por progressos até chegar à definição que conhecemos hoje: “ciência da saúde e da educação, pois indiferente das diversas escolas, psicológicas, condutistas, evolutistas, genéticos, etc. ela visa a representação e a expressão motora, através da utilização psíquica e mental do indivíduo.” A partir da complexidade do ser humano, se tornou mais uma área de crucial prestígio na busca da totalidade e também individualidade deste. Tomando seu espaço por entre estudos já glorificados, a psicomotricidade, como ciência relativamente nova, apresenta resultados e convence a cada dia mais que chegou para ficar. Desde então, apresenta-se divida em vertentes que representam melhor seus âmbitos e ambições. Assim, tem-se como uma destas a terapia psicomotora que visa crianças com dificuldade de comunicação, de expressão corporal e de vivência simbólica: “com conflitos mais profundos na sua estruturação, associados aos aspectos funcionais ou com desorganização total de sua harmonia corporal e pessoa.” Outro exemplo seria a reeducação psicomotora que atinge crianças com déficit em funcionamento motor, reensinando a criança a executar ou desenvolver determinadas funções e buscando suprir tais dificuldades. Enfim tem-se a educação psicomotora que ocorre em todos os momentos da vida e promove por meio de uma ação pedagógica o desenvolvimento das potencialidades da criança através de etapas. Esta ramifica-se em funcional que tem como objetivo educar sistematicamente as diversas condutas motrizes partindo dos déficits encontrados e busca com isso, a existência de uma melhor integração do sujeito na vida social e escolar. E também a relacional que pronuncia: “o desenvolvimento humano é decorrente da inter-relação