Psicomotricidade/idosos
O Brasil apresenta um rápido progresso, para aumento da população idosa, em consequência da significativa redução na taxa de fecundidade e aumento na expectativa de vida. Com isso o aparecimento de doenças crônico-degenerativas leva a maior atenção à saúde dessa população, sendo o foco principal a funcionalidade global, permitindo-os realizar suas atividades de vida diária independentemente. Dessa forma, deve haver uma harmonia da funcionalidade global, tendo maior atenção a: cognição (capacidade mental), humor (socialização), mobilidade (capacidade de deslocamento, manipular, preensão, alcance, movimento de pinça nos membros superiores, e postura, marcha, transferência nos membros inferiores) e comunicação (MORAES, 2012).
O envelhecimento é a fase da vida em que há um declínio das funções orgânicas, levando a redução da capacidade funcional, tornando mais susceptíveis a doenças. A senescência possui alterações orgânicas, morfológicas e funcionais devido ao processo de envelhecimento e pelo enfraquecimento determinadas pelas modificações causadas por doenças (FILHO & NETTO, 2007).
Confirmado por Moraes (2009) no envelhecimento os efeitos fisiológicos promovem uma maior vulnerabilidade ao meio interno e externo, ou seja, maior susceptibilidade ao aparecimento de doenças nos níveis celular, tecidual, sistêmico, assim como as condições basais que necessita da utilização de reservas homeostáticas.
No processo de envelhecimento o inicio não é determinado, mas as primeiras alterações tem se tornado perceptível, precocemente e aumenta progressivamente. Nos órgãos há uma perda gradativa de reserva funcional, reduzindo também capacidade funcional, manutenção do equilíbrio homeostático, dificultando adaptação do organismo aos meios internos e externos. Ainda que o processo de perda de capacidade funcional ocorra de forma linear, o efeito é acumulativo, provocando o aumento de doenças e consequentemente a morte (FILHO & NETTO, 2007).
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