Psicologia
Nós seres humanos possuímos atributos essenciais e peculiares relacionados à aprendizagem, porém a quantidade de atributos entre os indivíduos não se coincidem quando se compara aptidões mentais. Algumas estruturas cognitivas são mais esforçadas em relação a outras no quesito aprendizagem, outras, porém, com menor esforço são capazes de aprender facilmente o mundo no qual são rodeados. É papel do responsável envolvido na aprendizagem respeitar as aptidões de cada um, melhorando defasagens, usando de técnicas que assegurem a aprendizagem de todos.
Quando a aprendizagem está relacionada a quadros de transtornos mentais, existe uma tarefa árdua a se cumprir, visto que muitos destes transtornos não colaboram com a aquisição da linguagem, que é o principal meio pelo qual o indivíduo interage e absorve conhecimento. No entanto é preciso enxergar este indivíduo dentro de suas possibilidades, estabelecendo dentro do que pode ser feito, melhorias em seu quadro. Neste ponto, a Psicologia com sua forma peculiar de abordar o indivíduo, torna possível acreditar na imersão desse sujeito perante o que a sociedade espera, focando na individualidade como ponto de partida, mostrando o quão útil pode ser cada ser humano contido no grupo social.
Piaget (1896) descreve que a assimilação de um conteúdo é a tendência de toda conduta ou de todo o estado psíquico a conservar e a extrair, com essa finalidade, a sua alimentação funcional do meio externo. Pois sendo tendência humana se comportar desta forma, não importa sob qual estrutura estamos lidando, mas de fato, é condizente utilizar esquemas corretos, para tornar maior a probabilidade de fazer com que este indivíduo elabore e assimile este meio no qual está inserido.
Contudo, conciliar aprendizagem em sujeitos portadores de doenças mentais é uma tarefa árdua, visto que tais indivíduos são trabalhados na maioria das vezes em instituições que adotam modelos