Psicologia
Muitos que levantam esta objeção afirmam que os humanos tem vontade própria; assim, suas ações não podem ser previstas ou controladas. Entramos aqui em um problema que pode ser resumida da seguinte forma:
Os seres humanos apresentam determinados comportamentos. Estes comportamentos são extremamente complexos. O fato de serem extremamente complexos, variados e apresentarem mudanças muito rápidas impediria a elaboração de uma ciência do comportamento humano.
Além da complexidade do comportamento, o ser humano tem vontade própria, ou seja, pode escolher se faz ou não faz alguma coisa, pode escolher comportar-se deste modo ou daquele. Entretanto, é possível demonstrar que algumas respostas, alguns comportamentos são controladas por fatores do ambiente.
Vários e vários exemplos são possíveis:
Uma pessoa só fala em voz alta quando há alguém ao seu redor para lhe ouvir.
O aluno levanta quando o professor diz: a aula acabou.
Quando o tempo está nublado, a probabilidade de sairmos com um guarda-chuva é muito maior do que em um dia de sol.
Estas demonstrações indicam que uma ciência do comportamento pode ser possível, embora seu alcance apropriado permaneça sujeito a debate.
Crítica 2: Uma ciência do comportamento é indesejável.
Os críticos da ciência do comportamento a julgaram indesejável em dois pontos:
1) uma ciência do comportamento seria indesejável por não ser ética;
2) uma ciência do comportamento seria indesejável por poder ser usada para oprimir as pessoas;
No que diz respeito a ética, é importante reconhecer que todas as ciências são eticamente neutras. A ciência não é uma fonte direta de princípios éticos; a prática científica não oferece nenhuma orientação para determinar o que seja certo ou bom.
O fato de que a ciência não pode dar nenhum pronunciamento sobre os princípios éticos tem sido mal interpretado de modo a indicar que não existem tais princípios enquanto, de fato, a