Psicologia

4043 palavras 17 páginas
882
DESCORTINANDO O CONCEITO DE INFÂNCIA NA HISTÓRIA: DO PASSADO À CONTEMPORANEIDADE Sandro da Silva Cordeiro Universidade Federal do Rio Grande do Norte Maria das Graças Pinto Coelho Universidade Federal do Rio Grande do Norte RESUMO Para compreendermos as mais recentes configurações impostas à infância temos necessariamente que retroceder ao passado, buscando nos aspectos históricos algumas respostas para o presente. Partindo deste entendimento, a idéia de criança pode ser considerada a partir de uma noção histórica e cultural construída, a qual veio sofrendo diversas alterações percebidas no transcorrer dos tempos. Cada época tratou de proferir um discurso que revela em sua essência os ideais e expectativas depositadas na criança, tendo tais discursos conseqüências sobre esses indivíduos em formação. Essa conceituação, tal como a encontramos na atualidade é recente e seu surgimento está atrelado à noção de família e ao desenvolvimento da educação escolar a partir do século XVII. Recorrendo-se a definição da palavra infância, oriunda do latim infantia, significa “incapacidade de falar”. Considerava-se que a criança, antes dos 7 anos de idade, não teria condições de falar, de expressar seus pensamentos, seus sentimentos. Desde a sua gênese, a palavra infância carrega consigo o estigma da incapacidade, da incompletude perante os mais experientes, relegando-lhes uma condição subalterna diante da sociedade. Era um ser anônimo, sem um espaço determinado socialmente. Este trabalho visa refletir acerca do conceito de infância ao longo da historiografia humana, extraindo destes acontecimentos registrados a percepção sobre as crianças em seus diferentes períodos, culminando com as suas atuais determinações desveladas em nossa contemporaneidade, influenciada principalmente pela sociedade da informação e do consumo. Para tanto, recorremos a algumas fontes bibliográficas ligadas tanto a história da educação, quanto a alguns autores que dialogam sobre as questões envolvendo

Relacionados

  • PSICOLOGIA E AS PSICOLOGIAS
    2214 palavras | 9 páginas
  • A PSICOLOGIA E AS PSICOLOGIAS
    1078 palavras | 5 páginas
  • A psicologia ou as psicologias
    1365 palavras | 6 páginas
  • A psicologia e as psicologias
    791 palavras | 4 páginas
  • A Psicologia ou as Psicologias
    1456 palavras | 6 páginas
  • Psicologia e psicologias
    1598 palavras | 7 páginas
  • A PSICOLOGIA OU AS PSICOLOGIAS
    2035 palavras | 9 páginas
  • A psicologia ou as psicologias
    1929 palavras | 8 páginas
  • A psicologia ou as psicologias
    1108 palavras | 5 páginas
  • A psicologia ou as psicologias
    17523 palavras | 71 páginas