Psicologia
A escolha profissional é vista como o começo de um processo de vida, levando à construção do próprio sujeito (Silva, 2004). Os media, desempenham essencialmente o papel de fontes (in)formativas complementares e a sua influência faz-se sentir sobretudo ao nível da consolidação ou reorientação de interesses e projectos de vida pré-construídos, e hoje em dia têm um grande poder nos jovens, pois estes são da era da tecnologia e acreditam mais facilmente em algo que viram na internet ou na televisão, do que acreditam nas palavras dos seus familiares, deixando-se ser influenciados (Santos & Jablonski, 2003). O desconhecimento da realidade profissional, do significado de trabalho e a estereotipagem de papéis profissionais dão aos media um poder de manipulação, gerando necessidades e fugindo de certas realidades, ditando valores e maneiras de ser (Silva, 2004) e é cada vez mais difícil perceber os limites entre ficção e a realidade no mundo mediático, pois o individuo está mais aberto e exposto aos media, perdendo parte do seu discernimento entre o mundo mediático e o mundo real, transformando-se num indivíduo mais disperso e descentralizado (Lúcia Pinto Copetti, 2004). A televisão e os media transmitem modelos de referência e informações, influenciando os comportamentos, através da observação, tais como: valores, atitudes, e escolhas profissionais, começando a ter bases fornecidas na grande divulgação de informação transmitida pela internet e pela televisão (King & Multon, 1996). A televisão apresenta aspectos positivos, como a actualização de acontecimentos, ampliando as fronteiras do cidadão em diversas realidades, tem uma linguagem acessível a todos, e utiliza recursos visuais (Uzêda da Cruz, 2008) , é por isso o distribuidor mais importante de imagem e cultura (Gerbner, Gross, &