Psicologia
Escolhemos o tema da Pedofilia na recente rabalho monográfico de conclusão de curso de pós-graduação, devido à sua atualidade.
Partamos do seu conceito. No dicionário Aurélio, lê-se: "parafilia representada por desejo forte e repetido de práticas sexuais e de fantasias sexuais com crianças pré-púberes". No Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV-TR), a Pedofilia tem como foco "a atividade sexual com uma criança pré-púbere (com 13 anos ou menos) e o indivíduo com pedofilia deve ter 16 anos ou mais e ser pelo menos 5 anos mais velho que a criança". Na Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID-10, está identificada como "Transtorno de Preferência Sexual", sob o código F65.4.
A Pedofilia está no grupo das Parafilias, que são "expressões anormais da sexualidade, que podem variar de um comportamento quase normal a um comportamento destrutivo ou danoso somente para a própria pessoa ou o parceiro, até um comportamento considerado como destrutivo ou ameaçador para a comunidade como um todo". Dentre elas, também constam o Sadismo (prazer obtido com o sofrimento alheio), a Necrofilia (obsessão em obter gratificação sexual através de cadáveres) e a Efebolia (atração de um adulto por jovens na faixa etária dos 13 aos 18 anos).
A história registra a ocorrência de casos (ao tempo, culturalmente aceitos como normais) desde a Antiguidade Clássica. No entanto, com o advento da cultura Judaico-cristã, tais práticas passaram a ser condenadas. Foi quando o papel das vítimas e as consequências de tais práticas sobre elas passou a ser relevado, obrigando a sociedade a rever conceitos.
No entanto, a Pedofilia ainda é um grande mistério. Apesar de ser uma prática quase milenar, só recentemente se começou a procurar entender melhor este grande problema. A ciência não consegue dar respostas conclusivas para muitas dúvidas que ainda pairam sobre o assunto. A Pedofilia tem cura? Quando se manifestam os sintomas? Por