psicologia

Vivemos em mundo onde a falta de rigor educacional norteador dos pais desencadeia uma série de problemas sociais que como uma bola de neve toma proporções estrondosas a cada geração, diga-se de passagem, gerações cada vez mais precocemente formadas, o que deixa claro a ausência de orientação familiar em vários aspectos da formação da pessoa humana.
A legislação brasileira é bastante rica no tocante à família e à proteção dos “hipossuficientes” – crianças, idosos e incapazes em geral. Com as constante mudanças do contexto “sócio-familiar”-casamento homoafetivo, adoção homoafetiva, família anaparental, família eudemonista, família mosaico- o sistema de normas brasileiro vem tentando se adaptar de maneira a favorecer a formação familiar e a harmonização entre seus membros com base no afeto e nos princípios da família.
Muito se tem visto falar em um tema bastante polêmico, a redução da maioridade penal, mas será esta a solução para o problema do mundo? Será que um adolescente atrás das grades em meio à alfabetização do crime nos trará mais segurança? A mídia e seus grandes sensacionalistas cuidam para distorcer a realidade e alienar a população contra a legislação pátria e colocar a culpa onde doe menos, no outro, mas sabemos que nada disso resolverá o alto índice de criminalidade, de violência e muito menos mudará a mentalidade da peça chave da sociedade que é moldada no seio da família e não por um artigo de lei.
Com base no material didático apresentado e com a vivência no contexto social atual, creio que a família é o ponto de partida para a formação da sociedade e principalmente do indivíduo. Uma família desestruturada desencadeará outras de mesmas características ou piores. Não há possibilidade de consertar um problema se não reconstruirmos a sua raiz.
Penso que se a falta de carinho e harmonia familiar é um gerador de violência-criminalidade essas mudanças sócio-familiares referidas acima são passos importantes dados em direção à paz social, mas só isso não