psicologia
Diferentemente das perspectivas tradicionais da psicologia, que assumem a existência de uma subjetividade do trabalhador na ausência de sua própria atividade de trabalho, postulando, por conseguinte, a possibilidade de uma análise da subjetividade dos trabalhadores, sem considerar o que realmente fazem e vivem, a Psicologia do Trabalho – oriunda dos estudos de Yves Clot (2006) –, tem balizado a subjetividade como “o continente escondido da atividade” (CLOT, 2006).
Nesse caso, embora a subjetividade seja algo voltado ao campo dos processos psíquicos, ela só pode ser apreendida através das questões concretas e materiais da existência humana, o que afirma sua importância na consolidação da psicologia do trabalho, na qual os indivíduos são ativos no processo e sua experiência provém na vida “material”.
Para (VIEIRA ET al 2007) não se trata de um sujeito abstrato, mas concreto, e o trabalho é entendido em seu sentido genérico, como expressão da relação do ser com a natureza, em sua dupla dimensão: transformar a natureza e, ao mesmo tempo, auto transformar-se, como ser que trabalha, por meio da relação com a cultura, da identificação com o grupo, da auto-realização e do sentimento de auto-estima. Em outras palavras, o trabalho se apresenta como elemento constituinte da essência humana, da experiência, do saber/aprender fazer de cada um
Sem negar a importância de se considerar as características individuais, é necessário pensar, também, de que forma as exigências, condições e problemas concretos do trabalho se relacionam com “o modo de ser” de cada um. Em outras palavras, trata-se de entender a constante interação entre a subjetividade e a objetividade (LIMA, 2002).
Os Psicólogos do Trabalho
Os profissionais da psicologia do trabalho podem atuar em diversas esferas, tais como: organizações, consultorias, órgãos públicos, etc. A sua atuação se revela importante tanto para os funcionários, como para as empresas, devido o aumento da