psicologia
A síndrome do pânico é um distúrbio psicológico que leva uma pessoa a ter várias crises de medo, angústia e terror. Com o tempo causa profundas mudanças no indivíduo, a pessoa passa a ter medo das coisas mais simples, como sair de casa ou andar de elevador, por exemplo. Consistem em períodos de intensa ansiedade, geralmente com início súbito e acompanhados por uma sensação de catástrofe iminente. O cérebro produz substâncias chamadas neurotransmissores que são responsáveis pela comunicação que ocorre entre os neurônios. Um desequilíbrio na produção destes neurotransmissores pode levar algumas partes do cérebro a transmitir informações e comandos incorretos. Isto é exatamente o que ocorre em uma crise de pânico: existe uma informação incorreta alertando e preparando o organismo para uma ameaça ou perigo que na realidade não existe. É como se tivéssemos um despertador que passa a tocar o alarme em horas inapropriadas. No caso do Transtorno do Pânico os neurotransmissores que se encontram em desequilíbrio são a Serotonina e o GABA (Ácido gama-aminobutírico), nas áreas ao redor do hipocampo e amígdala.
O GABA é a substância mais utilizada na transmissão sináptica de impulsos em circuitos inibitórios do cérebro. Sua ação se exerce mediante ligação a receptores macromoleculares complexos, que controlam a entrada, nos neurônios, do íon cloro, que inibe a transmissão nervosa por hiperpolarização. Neste receptor ligam-se também os barbitúricos e os benzodiazepínicos.
Estes fatos levaram alguns pesquisadores a verificar; como fatores causais de ansiedade, a existência de alterações na transmissão GABAÉRGICA tais como redução de agonistas endógenos (ansiolíticos) ou a presença aumentada de agonistas reversos endógenos (ansiogênicos).