Psicologia
A cada dia que passa, percebemos a necessidade que se cria em aperfeiçoarmos a questão da qualidade da vida humana. Visando contribuir com tal assunto, faremos um link com a questão da produção científica aplicada a esse tema.
A ciência é a busca pelo conhecimento, um processo de descoberta e de construção do conhecimento, necessário para as mudanças sociais. Sócrates já dizia que a vida sem ciência é uma espécie de morte.
Qualidade de vida é uma noção eminentemente humana, que tem sido aproximada ao grau de satisfação encontrado na vida familiar, amorosa, social e ambiental e à própria questão existencial. Pressupõe a capacidade de efetuar uma síntese cultural de todos os elementos que determinada sociedade considera seu padrão de conforto e bem-estar. Destaca-se como sendo o modelo usado para medir as condições de vida de um ser humano, é mais do que ter uma boa saúde física ou mental. É estar de bem com você mesmo, com a vida, com as pessoas queridas, enfim, estar em equilíbrio.
A Organização Mundial de Saúde (OMS), em 1948, definiu saúde como não a ausência de doença ou enfermidade, mas também a presença de bem-estar físico, mental e social.
Diante desses dois conceitos, como podemos relacionar a questão da ciência com a qualidade de vida?
Bom! Impossível é falar sobre qualidade de vida sem entrar no campo da saúde, pois como uma pessoa teria uma boa qualidade de vida sem ao menos ter uma boa saúde?
Dizia Arthur Schopenhauer que em geral, nove décimos da nossa felicidade baseiam-se exclusivamente na saúde. Com ela, tudo se transforma em fonte de prazer. De igual forma, sabemos que muitos componentes da vida social contribuem para uma vida com qualidade, porém a presente produção se atém apenas à essas questões.
Paim (1997) publicou um excelente artigo de revisão sobre estudos que relacionam condições de vida e saúde desenvolvidos nas últimas décadas, no âmbito das correntes da medicina e da epidemiologia social.