Psicologia
Segundo Carvalho e Malagris (2007, p. 210) “a qualidade do atendimento em saúde depende, além de outros fatores, do estado físico e mental do profissional assistencial”. É proposto por estas autoras que estes profissionais tenham “trabalhos de controle do stress para garantir bom nível de atendimento aos pacientes e boa qualidade de aos profissionais” (CARVALHO; MALAGRIS, 2007, p. 210).
É cogitado sobre síndrome de burnout, o qual é diferente do stress ocupacional, que como explicado por Benevides-Pereira (2002 apud CARVALHO; MALAGRIS, 2007, p. 212):
A diferença fundamental entre o stress ocupacional e o burnout é que neste é dada mais importância à relação interpessoal entre o profissional e o usuário do serviço, levando a um total prejuízo de seu trabalho.
Assim pode-se inferir que burnout é relacionado principalmente com profissionais que lidam com o outro, que estão “voltados primariamente ao cuidado do outro” (CARVALHO; MALAGRIS, 2007, p. 212).
Por isso é concluído que se deve direcionar uma atenção especial aos profissionais de saúde para que não sejam prejudicados enquanto buscam o benefício do outro.
REFERÊNCIA
CARVALHO, Liliane de; MALAGRIS, Lucia Emmanoel Novaes. Avaliação do nível de stress em profissionais da saúde. Estudos e Pesquisas em Psicologia. Rio de Janeiro, v.7, n.3, p. 210-222. 2007.
De acordo com Iglesias, Guerra, Soares e Araújo (2009, p. 110), o psicólogo ganha espaço na Unidade básica de saúde perdendo sua ênfase em atendimento clínico individual.
Como apresentado por Dalbello-Araújo (2005 apud IGLESIAS; GUERRA; SOARES E ARAÚJO, 2009, p. 111), é frequente a denominação de ações de promoção ser confundidas com o âmbito preventivo em saúde e a atuação dos psicólogos neste contexto colabora com a diferenciação destes termos.
As ações preventivas tem objetivo de “controlar a transmissão e reduzir os riscos de agravos específicos” de determinada