psicologia
O pensamento econômico passou por diversas fases, que se diferenciam amplamente, com muitas discrepâncias e contradições. No entanto a evolução deste pensamento pode ser dividida em dois grandes períodos, a fase Pré-Científica e a fase Científica Econômica.
A fase Pré-Científica é composta por três períodos, a Antiguidade Grega, que se caracteriza por um forte desenvolvimento nos estudos político-filosóficos, a Idade Média, repleta de doutrinas teológico-filosóficas e tentativas de moralização das atividades econômicas e o Mercantilismo, onde houve uma expansão dos mercados consumidores e consequentemente, do comércio. Como iremos tratar do pensamento econômico que nos influência atualmente, só abordaremos a fase científica.
A fase científica pode ser dividida em Fisiocracia, Escola Clássica e Pensamento Marxista. A primeira relatava a existência de uma “ordem natural”, onde o estado não deveria intervir nas relações econômicas. Os pensadores clássicos acreditavam que o estado deveria intervir para equilibrar o mercado (oferta e procura) através do ajuste de preços. Já o marxismo criticava a “ordem natural” e a “harmonia de interesses”, defendida pelos clássicos, afirmando que, tanto um como outro, resultava na concentração de lucros e na exploração dos operários.
Apesar de fazer parte da fase científica, convém realçar que a Escola Neoclássica e o Keynesianismo diferenciavam-se dos outros períodos, por elaborar princípios teóricos fundamentais e revolucionar o pensamento econômico, merecendo, portanto, destaque. É na Escola Neoclássica, que o pensamento liberal se consolida, surgindo depois à teoria de valor. Na Teoria Keynesiana procura-se explicar as flutuações de mercado e o desemprego.
ADAM SMITH
Considerado o “Pai da Economia acerca dos fundamentos da riqueza atestando que a riqueza das nações se funda na divisão do trabalho e na liberdade econômica”. Dessa forma, Smith rejeita as teses mercantilistas