Psicologia

Nós “diálogos Socráticos”, Sócrates deixava para o interlocutor a reflexão e que o mesmo pudesse chegar a novas indagações e nunca a conclusões, pois o homem como ser em construção, deve sempre questionar e a sua evolução acontece à medida que quer saber, compreender tudo que o cerca. Assim o homem acabara chegando à sua alma, encontraria na razão consciente ou não a sua essência.E ao tentar compreender a si e ao mundo , sua consciência se expandiria , pois a cada questionamento novas indagações sempre surgirão e nesta viagem psicológica , o homem embarca em fronteiras novas a serem desbravadas.
O diálogo sempre foi na visão dos filósofos instrumento de aprendizagem e crescimento, mesmo que o interlocutor não compreenda em determinado momento, algo já terá surtido efeito e o interlocutor não será o mesmo, totalmente desprovido do tema em questão. Se tiver dúvidas , mas ao menos tenha dialogado a respeito, o intento terá sido um sucesso dentro da perspectiva de questionar-se e questionar ao mundo.
Assim, o homem com suas “inverdades”, têm sua arrogância predominante e nuca que demonstrar que ainda é ignorante em determinados aspectos da vida e continua muitas vezes alimentando as falsas verdades para dar conta de si de maneira errônea. Usamos mesmo várias máscaras na sociedade , fingimos às vezes sermos o que não somos e ter o que não temos, apenas para fazer parte e nos sentir inter.
E uma das formas vista por Sócrates é “conduzi-las a despojar-se dessas pseudoverdades- única forma de torná-las aptas a caminharem em direção ao conhecimento de si mesma.”