Psicologia
Tradicionalmente diz-se que a Reforma Protestante foi iniciada por Martinho Lutero, monge agostiniano alemão 91483 – 1546), cujo pensamento sofreu profunda influência de São Paulo de Tarso.
No início do século XVI, a mudança na mentalidade das sociedades europeias repercutiu também no campo religioso. A Igreja, tão onipotente na Europa medieval, foi duramente criticada.
A instituição católica estava em descompasso com as transformações de seu tempo. Por exemplo, condenava o luxo excessivo e a usura.
Além disso, uma série de questões propriamente religiosas colocavam a Igreja como alvo da crítica da sociedade: a corrupção do alto clero, a ignorância religiosa dos padres comuns e os novos estudos teológicos.
As graves críticas a Igreja já não permitiam apenas consertar internamente a casa. As insatisfações acumulram-se de tal maneira que desencadearam um movimento de ruptura na unidade cristã: a Reforma Protestante.
Assim, a Reforma foi motivada por um complexo de causa que ultrapassaram os limites da mera contestação religiosa. Vejamos detalhadamente algumas dessas causas.
O processo de reformas religiosas teve início no século XVI. Podemos destacar como causas dessas reformas : abusos cometidos pela Igreja Católica e uma mudança na visão de mundo, fruto do pensamento renascentista.
A Igreja Católica vinha, desde o final da Idade Média, perdendo sua identidade. Gastos com luxo e preocupações materiais estavam tirando o objetivo católico dos trilhos. Muitos elementos do clero estavam desrespeitando as regras religiosas, principalmente o que diz respeito ao celibato. Padres que mal sabiam rezar uma missa e comandar os rituais, deixavam a população insatisfeita.
A burguesia comercial, em plena expansão no século XVI, estava cada vez mais inconformada, pois os clérigos católicos estavam condenando seu trabalho. O lucro e os juros, típicos de um capitalismo emergente, eram vistos como práticas condenáveis pelos religiosos.
Por outro lado,