psicologia e o crime

4239 palavras 17 páginas
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RESUMO
O Direito em si trata da conduta humana e a norma jurídica, porém, não é o bastante para inibir os comportamentos ilícitos, por isso, há uma busca contínua da compreensão dos motivos produtores dessas condutas.
Essa busca vem desde a antiguidade, onde houve momentos em que o delinquente foi visto como um ser anormal, outros, que essas condutas eram intervenção do demônio. Somente na época do Renascimento é que o ser humano passou a ser visto como dono do seu próprio destino, e passaram também a dar uma maior importância à humanização das sanções.
Atualmente, ainda há a intensa busca para a explicação do comportamento criminoso. E assim é que se torna tão evidente a necessidade da Psicologia Jurídica em face do Direito Penal. Utiliza-se a Psicologia Jurídica nos processos de investigação, na psicologia do testemunho, conforme já mencionado, e até mesmo na confissão, que são institutos importantíssimos para o Direito Penal Brasileiro.
Nos processos de investigação, que são aqueles por meio do qual se tenta apurar a realidade dos fatos, a psicologia colabora na distinção da realidade objetiva da realidade psíquica, que é a existente no indivíduo.
São importantes no caso da menoridade penal, onde o infrator está em conflito com a lei, bem como, em violências cometidas contra mulheres, crianças ou adolescentes. Ao se tratar de confissão, podemos dizer que o sentimento de culpa, a convicção pessoal do indivíduo ou muitas vezes, a expectativa de ter sua penalização diminuída, faz com que ele confesse o crime cometido.
E o papel do psicólogo jurídico é justamente observar essa confissão, excluindo todo tipo de circunstância ou vício que possa gerar uma confissão falsa.
Pela grande relevância do tema, tem se investido mais em compreender o motivo pelo qual o crime é praticado, pois isso colabora no estabelecimento de políticas públicas para a prevenção da criminalidade.

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INTRODUÇÃO
O Direito Penal é um dos ramos das Ciências

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