Psicologia e direito: união para o bem comum

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Psicologia e Direito: União para o bem comum Nos processos judiciais em que se discutem questões ligadas à família – separação, guarda de filhos, pensão alimentícia, visitas, entre outros – é comum que as pessoas mobilizem muito dinheiro e uma infinidade de papéis (petições, documentos) para argumentar a “sua” verdade e assim convencer a autoridade judiciária da “sua” versão dos fatos narrados que deram ensejo ao conflito judicial. O que bem pouca gente leva em consideração é que, nessas situações, não há limites para tentar provar que a sua argumentação é a única válida em detrimento da imagem do outro, e em prejuízo da própria estrutura familiar.

Alguns advogados e operadores do Direito também contribuem para acirrar a disputa, sem se preocupar com o desgaste físico e emocional que as pessoas da família estão vivenciando. “Vencer” parece ser o único objetivo em uma demanda judicial, não importa a que preço – material ou emocional. Com isso, interferem na quantidade de papéis e procedimentos que abarrotam o Judiciário e entravam o andamento dos processos na busca de uma solução familiar.

É nesse sentido que, há algum tempo, os operadores do Direito perceberam que a letra fria e objetiva da lei nem sempre é suficiente para dirimir as questões familiares trazidas ao Judiciário. As necessidades humanas e a comunicação interpessoal em âmbito familiar são muito mais amplas e complexas para se limitarem à padronização legislativa. Houve, então, a necessidade de se buscar o aparato da Psicologia, como ciência do comportamento humano, para compreender elementos e aspectos emocionais de cada indivíduo e da dinâmica familiar, e assim buscar uma saída única, própria, que atenda adequadamente as necessidades daquela família – e que muitas vezes não são percebidas e/ou ressaltadas durante o acirramento do litígio judicial. A perícia psicológica torna-se uma ferramenta importante para a análise e compreensão da dinâmica familiar e da comunicação verbal e

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