A Psicologia como um campo do conhecimento científico iniciou-se no final do século XIX, e apesar das distinções encontradas com relação ao seu objeto de estudo, concluímos de uma maneira mais generalista que o homem é o objeto de estudo da psicologia. Portanto, podemos inferir que as pesquisas produzidas em psicologia, bem como as diferentes abordagens que norteiam nossas práticas, trazem como pano de fundo uma determinada concepção de homem, que estará diretamente relacionada com as crenças de quem produz tais conhecimentos, neste caso o pesquisador ou cientista. Deste modo não podemos deixar de continuamente fazer uma reflexão a cerca da atuação desse profissional, uma vez que é do nosso conhecimento, que nos primórdios do surgimento da psicologia, seu principal objetivo era conhecer os mecanismos da mente com a finalidade de controlá-los, para que as pessoas fossem ajustadas em um padrão de “normalidade” condizente com as demandas sociais, econômicas e politicas da época. Por tal razão, ainda hoje podemos observar resquícios desse modo de compreensão sobre o homem em diversas abordagens dentro do campo da psicologia, e suas limitações com relação à contribuição social, que durante muito tempo relacionou-se a “cura” de mentes “doentes”, ou a atendimentos clínicas há uma pequena parte da população, criando uma ideia no imaginário popular que ser psicólogo restringia-se apenas ao atendimento clínico a uma determinada classe social. Vale ressaltar que muitos avanços já foram dados com relação às diversas possibilidades de atuação do psicólogo e sua inserção em diferentes contextos, mas diante desse crescimento é necessário se fazer alguns questionamentos como: qual a função social do psicólogo na contemporaneidade e como tem sido realizado o fazer psicológico frente às demandas socias na atualidade, para que os direitos fundamentais daqueles que nos procuram sejam garantidos? O código de ética que norteia toda