Psicologia social
A psicologia social surgiu no século XX como uma área de aplicação da psicologia para estabelecer uma ponte entre a psicologia e as ciências sociais, sendo elas (sociologia, antropologia, ciência política). Sua formação acompanhou varios movimentos ideológicos e conflitos do século, a ascensão da doutrina totalitária ou nazi-fascismo, as grandes guerras, a luta do capitalismo contra o socialismo, etc. O seu foco e voltado para o estudo do comportamento dos indivíduos quando estão em interação, o que ainda hoje, é questionável e aparentemente redundante, pois como se diz desde muito: o homem é um animal social.
Mesmo antes de estabelecer-se como psicologia social as questões sobre o que é inato e o que é adquirido no homem atravessavam a filosofia mais especificamente como questões sobre a relação entre o indivíduo e a sociedade, avaliando como as disposições psicológicas individuais produzem as instituições sociais ou como as condições sociais influem o comportamento dos indivíduos. A natureza dessa disciplina é conhecer o patrimônio psicológico herdado da espécie e investigar a natureza e extensão das influencia sociais.
Enquanto área de aplicação distingue-se por tomar como objetos as massas ou multidões associada à prática jurídica de legislar sobre os processos fenômenos coletivos como linchamento, racismo, homofobia, fanatismo, terrorismo ou utilização por profissionais do marketing e propaganda (inclusive política) e associada aos especialistas em dinâmica de grupo e instituições atuando nas empresas, coletividades ou mesmo na clínica (terapia de grupos). Nessa perspectiva poderemos estabelecer uma semelhança ou igualdade entre as diversas psicologias que nos apresentam como sociais: comunitária, institucional, dos povos das multidões, dos grupos, comparada e etc.
Segundo Aroldo Rodrigues, um dos primeiros psicólogos brasileiros a escrever sobre o tema, a psicologia social é uma ciência básica que tem como objeto o estudo das