A atuação do psicólogo Social comunitário em assistência social é um modelo novo na gestão assistencialista brasileira, Corgozinho e Silva (2011), afirmam que as políticas sociais foram instaladas no Brasil pelo governo Getúlio Vargas (1930-1945) e essa tática foi uma forma de minimizar o impacto do desenvolvimento capitalista, no entanto essas políticas assistencialistas que o autor define como “práticas assistencialistas” foram criadas para serem provisórias, mas com a crescente formação de periferias e o fortalecimento do modelo capitalista no Brasil as políticas assistencialistas se fortaleceram e dentro deste contexto novas áreas foram criadas, e é neste sentido que o psicólogo social comunitário trabalha na prática utilizando sua especificidade. Desta forma a inserção do psicólogo no CRAS (Centro de Referência da Assistência Social) vem a ser uma grande evolução transformadora na forma de atuação, desde a regulamentação da profissão no ano de 1962 segundo Corgozinho e Silva (2011), essa foi a forma mais representativa da psicologia social, e neste sentido a mesma conseguiu afastar-se de um trabalho meramente clínico e elitizado para um trabalho que visa o social e o comunitário. Para entender a prática do psicólogo social comunitário é necessário entender que esta é uma atuação ainda muito recente no país tanto que (FREITAS,1998 Apud CORGOZINHO e SILVA, 2011), afirma que a terminologia “psicologia na comunidade” evoluiu para “psicologia da comunidade” e posteriormente para “psicologia (social) comunitária” pois estas adaptações ocorreram porque a psicologia de um modo geral se inseriu no país com um modelo importado e essas alterações tanto na nomenclatura quanto em praticas envolvidas foram necessárias para determinar um modelo brasileiro. Neste sentido a atuação do psicólogo no CRAS é a parte da psicologia social que se envolve com a comunidade e com os meios públicos de assistência. Nesta perspectiva Corgozinho e Silva (2011), apresenta três ideologias de