Psicologia social

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A sociedade brasileira sofre de desigualdade econômica e social onde historicamente marca a sociedade, influenciando no desenvolvimento de adolescentes, que geralmente sua realidade, no caso de jovens infratores, são moradias inadequadas, restrições a consumo da idade, estigmas e preconceitos, falta de interesse escolar ou até mesmo falta de qualidade nas escolas, histórico de relação familiar fragilizada e a convivência rotineira com a violência. Os adolescentes em conflito facilitam a entrada no mundo infrator e o fato do mercado de trabalho ter poucas oportunidades acaba levando esses jovens a cometer furtos, roubos, assaltos, latrocínios, consumo e tráfico de drogas e armas e até seqüestros. Ao contrario do que muitos pensam são eles as grandes vitimas da violência, pois, se por um lado, a escola não os atrai; de outro, o mercado não os aceita, sendo uns dos dilemas que os jovens pobres tendem a enfrentar. Esses jovens embora se ressintam de uma situação de pobreza referente a bens materiais, transparecem que há outras necessidades que marcam sua existência. São “faltas” que se realizam em nível “simbólico, afetivo, político e cultural”.
JOVENS INFRATORES E A HISTORIA
Predominações na trajetória desses jovens são comuns como desvalidos, vadios, menores delinqüentes, marginais, trombadinhas, carentes, meninos de rua dentre outros, rótulos originários de idéias estereotipadas. O Código de menores, de 1929, para tratar do problema estabelecia um enfoque fortemente corretivo: “ educar e disciplinar física, moral e civicamente o menor, visto como produto de pais vadios, pobres, irresponsáveis, ou resultante de orfandade”. Na época eram julgados como acidente de orfandade e irresponsabilidade das famílias pobres. A partir do golpe civil militar, de 1964, com a criação da Fundação Nacional do Bem – Estar do Menor (FUNABEM), os meninos passaram a ser classificados como “carentes, abandonados e infratores, porém vale ressaltar que as práticas tradicionais

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