Psicologia na idade media
Na Idade Média a Interação entre o saber da Psicologia e o conhecimento religioso era muito forte, haja vista que muitos estudiosos uma vinculação direta com a Igreja Católica, aqual além de poder econômico e político, também monopolizava a construção do saber e, obviamente, não foi diferente em relação ao estudo do psiquismo. Neste período os pensadores que se sobressaíram foram Santo Agostinho (354-430) e São Tomás de Aquino (1225-1274). A psicologia deste período é estremamente ligada as questões religiosas, pois este período foi marcado pelo domínio da igreja e o que não estivesse de acordo com os ensinamentos desta instituição era condenado como heresia.
Santo Agostinho
Um dos pensadores religiosos que tiveram papel de destaque para a história da Psicologia na Idade Média foi o Bispo e teólogo católico Santo Agostinho. Inspirado em Platão, pregava uma cisão entre alma e corpo, entretanto, para ele, a alma não era somente a sede da razão, mas a prova de uma manifestação divina no homem. A alma era imortal por ser o elemento que liga o homem a Deus. E, sendo a alma também a sede do pensamento, a Igreja passa a se preocupar também com sua compreensão.
São Tomás de Aquino
São Tomás de Aquino foi buscar em Aristóteles a distinção entre essência e existência. Como o filósofo grego, considerava que o homem, tinha em sua essência a busca pela perfeição, o que era possível, através da sua própria existência. Considerava ainda que somente Deus seria capaz de reunir a essência e a existência, em termos de igualdade. São Tomás de Aquino encontra argumentos racionais para justificar os dogmas da Igreja e continua garantindo para ela o monopólio do estudo do psiquismo.
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