Psicologia Jurídica

1985 palavras 8 páginas
Bem diferente do que acontece na realidade com os pobres, desta vez mostra o consumo e o tráfico de drogas em um ambiente de classe média no Rio de Janeiro. Rutter (s.d., como citado em Benavente, 2002) acredita, que os comportamentos delinquentes sofrem alguma influência da pobreza, uma vez que esta frustra o exercício da função parental, além de aumentar as adversidades da família. Mas não é isso que nos mostra o filme “Meu nome não é Johnny”.
O filme inicia com a mãe de João Estrela sabendo da prisão do seu filho e indo atrás de informações. Um flashback voltará à infância do rapaz, com o pai e mãe, os colegas, tudo isso em um ambiente classe média no Rio de Janeiro dos anos 70.
Segundo o autor Dulesko (2008) que considera a família como sendo parte fundamental na formação da personalidade. João Guilherme Estrela era um garoto da alta classe média carioca. Estudava em bons colégios e se relacionava com jovens ricos como ele. Inteligente, simpático, bem humorado, ele era amado pelos pais e muito popular entre seus amigos. Aventureiro, festeiro e sem responsabilidades, o levou a viver sem limites. Do primeiro cigarro de maconha que experimentou na adolescência, passou a consumir cocaína. E de acordo com o autor Formiga (2003), acredita-se na possibilidade de que a prática de atos infracionais seja gradativa, de modo que a pessoa comece cometendo pequenos atos que são contrários às normas da sociedade, até que chegue a prática de um delito, capaz de provocar reclusão.
De usuário de droga, passou a vendê-la para os amigos. Bem influente, fez com que João conquistasse a confiança dos fornecedores. João já tinha se tornou o maior vendedor de drogas. Ao mesmo tempo em que se tornava cada vez mais popular, em sua casa, nada ia bem. Seu pai descobriu que tinha câncer. Sua mãe se mudou. E conforme Juby e Farrington (2001), em um estudo para identificar a relação entre a desintegração familiar e a delinquência, encontraram que a delinquência dos jovens se

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