Psicologia Jurídica
CURSO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA: PSICOLOGIA E PROFISSÃO
PROFª. SILVIA RIBEIRO
SEMINÁRIO
PSICOLOGIA JURÍDICA
LAIANE
JOIENE
RAFAEL
MAIARA
ARRAIAL DO CABO
2014/11
LAIANE
JOIENE
RAFAEL
MAIARA
PSICOLOGIA JURÍDICA
Seminário realizado em cumprimento da disciplina de Psicologia e Profissão. Referente ao curso de psicologia, na Universidade Fluminense, orientado pela profª. Silvia Ribeiro
Arraial do cabo
2014/11
A Relação entre a Psicologia e a Justiça
No início do século XIX, na França, os médicos foram chamados pelos juízes da época para desvendarem o ‘‘enigma’’ que certos crimes apresentavam. Eram ações criminosas sem razão aparente e que, também “não partiam de indivíduos que se encaixavam nos quadros clássicos da loucura”.
De acordo com Bonger (1943), a Psicologia só viria aparecer no cenário das ciências que auxiliam a justiça em 1868, com a publicação do livro Psychologie Naturelle, do médico francês Prosper Despine, que apresenta estudos de casos dos grandes criminosos (somente delinqüentes graves) daquela época. Logo em seguida investigou as particularidades psicológicas de cada um dos membros dos vários grupos. Concluiu ao final que o delinqüente, com exceção de poucos casos, não apresenta enfermidade física e nem mental. Na opinião de Despine, o delinqüente possui uma deficiência ou carece em absoluto de verdadeiro interesse por si mesmo, de simpatia para com seus semelhantes, de consciência moral e de sentimento de dever.
Em 1875, a criminologia surge no cenário das ciências humanas como o saber que viria dar conta do estudo da relação entre o crime e o criminoso, tendo como campo de pesquisa “as causas (fatores determinantes) da criminalidade, bem como a personalidade e a conduta do delinqüente e a maneira de ressocializá-lo”.
Neste momento a Psicologia Criminal passa a ocupar uma posição de maior destaque como uma ciência que viria contribuir