Psicologia Jurídica

390 palavras 2 páginas
Considerando estudos acerca da história da Psicologia Jurídica descreva qual era o papel ocupado pelos profissionais da Psicologia em seu encontro com o direito e as consequências deste modo de operar, bem como destaque as principais mudanças, tendo em vista, a posição atual da Psicologia Jurídica.
A primeira aproximação da Psicologia com o Direito ocorreu no final do século XIX. Essa interface aconteceu quando a Psicologia atravessava um momento histórico marcado pelo ideário positivista e fez surgir o que se denominou “psicologia do testemunho” que tinha como objetivo verificar, através do estudo experimental dos processos psicológicos, a fidedignidade do relato do sujeito envolvido em um processo jurídico. Desta história inicial decorreu uma prática do profissional de psicologia voltada quase que exclusivamente para a realização de perícia, exame criminológico e parecer psicológico baseado no psicodiagnóstico, feitos a partir de algumas entrevistas e de resultados dos testes psicológicos aplicados. O objetivo era saber se os processos internos propiciavam ou dificultavam a veracidade do relato.
A psicologia se prestava ao papel de amplificar a natureza repressora do direito ao invés de garantir os direitos fundamentais do indivíduo e sua liberdade.
Na década de 1980 há mudança na prática da Psicologia Jurídica. Após reivindicações, inspirados pelos debates sobre cidadania e direitos humanos, impulsionado pela votação da nova Constituição, um novo cenário foi se desenhado. Já em 1990 foi criado a lei do ECA – Estatuto da criança e do adolescente. A inovação do ECA impulsionou uma evolução nas práticas da psicologia jurídica, não apenas no que se refere ao trabalho com crianças e adolescentes, mas também em outros campos de atuação. Esta mudança teve como consequência um menor investimento nas preocupações voltadas apenas ao Psicodiagnóstico.
Outro fator norteador foi à preocupação com a conduta disposto no Código de Ética dos Psicólogos. Um novo campo de

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