Psicologia jurídica: Neologismo
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NEOLOGISMO A linguagem costuma refletir o pensamento e pode ser tida como o elo final da cadeia de processos psíquicos que se iniciam com a percepção e terminam com a palavra falada ou escrita . Costuma-se ter por certo que não existem pensamentos que não sejam formulados por palavras, ao ponto de poder se afirmar que todo pensamento corresponde a alguma determinada expressão verbal. É por isso que não se estabelecem diferenciações entre as perturbações do pensamento e as alterações da linguagem. Se existissem apenas alterações da linguagem, estas ficariam limitadas aos distúrbios da articulação da palavra e da sintaxe mas, na realidade, as perturbações da linguagem são muito mais complexas. Se a linguagem é um atributo humano dirigido à comunicação entre pessoas, começamos por considerar o conteúdo da linguagem. Sim, porque os esquizofrênicos podem expressar os maiores disparates delirantes, mantendo uma perfeita correção da sintaxe. Ainda aqui não é demais relembrar que a classificação dos diferentes processos psíquicos serve apenas para facilitar o ensino. Segundo Casanova (1995) a patologia de linguagem, denominada afasia, ocorre por conseqüência de danos cerebrais que podem ter causas endógenas ou exógenas. Entre os danos que possuem causa endógena podemos citar: o a.v.c. (acidente vascular cerebral), embolias, enfartes, tromboses, aneurismas e tumores; os ferimentos por quedas ou armas de fogo, são as principais causas exógenas.É importante mencionar que os distúrbios neurológicos da fala e linguagem estão comumente relacionados aos acidentes cerebrais. O acidente cerebral ou acometimento cérebro vascular é resultado de uma alteração espontânea do sangue que supre o cérebro. No neologismo há emissão de palavras sem relação fonêmicas ou semântica. De acordo com Ortiz apud Filho (2000, p. 941), são seqüências fonêmicas ou grafêmicas que seguem às regras da língua portuguesa, assemelhando-se às palavras, mas que não existem na língua, não sendo