Psicologia Integral
Para viver bem, muitas vezes é fundamental refletir sobre a pergunta “como viver”? O melhor caminho para a resposta é a liberdade de raciocínio.
Liberdade de raciocínio acerca de si é a capacidade presente e realizável de entender os próprios sentimentos, raciocínios e comportamentos, assim como suas histórias, criticando-as se necessário e estabelecendo formas melhores de viver com os diferentes aspectos da vida.
A busca da liberdade de raciocínio durante a vida é a garantia de nunca viver de maneira insuficiente, não deixando para amanhã a vida que só ocorre hoje.
Por liberdade entenda-se a possibilidade de movimento, podendo ser classificada como físico-temporal, isto é, movimentar-se no espace e no tempo, e de raciocínio – aprofundando ideias já expostas e não fazendo qualquer diferenciação de raciocínio.
Em relação à liberdade de raciocínio, se diz da atividade do indivíduo de perceber as próprias ideias, aceitá-las ou criticá-las, quando necessário, criando novas possibilidades acerca de determinado conhecimento. Por exemplo:a alguém quer evoluir na matemática, talvez um dos primeiros passos seja ter claras as próprias concepções acerca dessa área, avaliando se são verdadeiras, e então buscar melhorar os seus conhecimentos.
Não existe a possibilidade absoluta de liberdade de raciocínio, pois seria necessária uma lucidez ilimitada. A liberdade de pensamento é uma questão de o quanto alguém é livre, tem o poder de decidir e agir sobre si e por si mesmo, em determinada área.
Sendo o raciocinar de hoje em grande parte baseado em aprendizagens não-percebidas, é lógico afirmar que muito do raciocínio toma como verdade o nunca questionado.
Tem-se então uma variedade de ideias pouco questionadas e muito seguidas, como o que é de fato correto na vida. Por que amar é tão importante? Se amar é o efeito da maneira como alguém aprendeu a lidar com a vida e não causa, o que é necessário formar em si para criar a possibilidade de amar? E