Saúde integral e psicologia transpessoal

Saúde Integral e Psicologia Transpessoal Quem cuida da saúde humana? O médico? O Psicólogo? O educador? Vejamos: O médico passa a graduação estudando o corpo e as doenças. Com o anseio de aprender terapêuticas de cura, depara-se com um currículo voltado para o controle dos sintomas e das doenças que, muitas vezes gera outros desequilíbrios orgânicos (os tais efeitos colaterais). Ele percebe que existem importantes relações entre o psiquismo do paciente e sua doença mas a sua formação o preparou para realizar procedimentos médicos. Então, médico e paciente conformam-se em uma muda cumplicidade: esta é sua especialidade. Passamos, então, ao psicólogo: À semelhança do médico, este passa a graduação estudando a patologia. Assim, logo no início (“claro!”) fará o psicodiagnóstico para saber como encaminhar o “caso” (“caso clínico”= caracterização científica do fenômeno). E suponhamos que no final do diagnóstico ele conclua: Paciente psicótico com traços esquizofrênicos. Mas... acontece que existem relatos de pessoas (saudáveis!) experimentando “emergência espiritual”, com sintomas parecidos com os de esquizofrenia. Então o psicólogo exclama: “Meu Deus (se você existe, me diga:), e agora ?! Eu lido com ego, superego, id, couraças, inconsciente, linguagem não verbal, o escambal! Mas com emergência espiritual ?” (e ele nem sabe que a categoria “emergência espiritual” foi incluída no DMS IV- Manual Diagnóstico de Transtornos Mentais, da Associação Psiquiátrica Americana). “Bem, disso trata a religião. Mas aqui eu te encaminho para o psiquiatra porque a terapia vai precisar de medicação...” Se tudo isso for para tratar uma criança ou adolescente, ainda temos o educador desesperado com a “falta de limites” tentando usar todos os seus recursos teatrais e circenses (de dramaturgia nata, porque não teve isso na formação) para despertar a motivação, criatividade, talentos e competências do(s) ser(es) em questão. E ainda manter a “ordem e o progresso” e o bem estar geral de sua