psicologia institucional
José Bleger, argentino, médico e psicanalista e professor, desde a década de 60 está presente entre nós com seus estudos sobre psicanálise, Psicologia, Grupos e Instituições.
Suas intervenções são sempre numa perspectiva política, político aqui se entenda como relação de poder que existem na vida dos grupos e das classes sociais. O instrumento de trabalho do entrevistador é ele próprio. Intervenção investigadora.
Ele nos aponta um caráter político da intervenção e um caráter científico.
O caráter político como já dito seriam as relações de poder que transitam à nossa volta, nos grupos nas comunidades enfim na nossa vida. “E o caráter científico:
” na medida em que o objeto de estudo da Psicologia é o homem, o máximo de objetividade que se consegue é aquela que supõe o sujeito que observa como um dos elementos do campo de observação” (Guirado, 1987, p. 03).
Dito isso, para ele o objeto de investigação não é uma unidade com qualidades internas, mas que as qualidades do objeto são sempre relacionais. Dependem das condições e das relações e do momento onde se acha o objeto.
“O conhecimento psicológico será aquele que na relação se faz dela própria” (Guirado, 1987, p. 3). Conhecimento é intersubjetivo
José Bleger emprega o termo “Psicologia Institucional”, para designar uma determinada prática da psicologia em instituições
Para compreendermos a sua proposta precisamos entender que o psicólogo como profissional deve passar da atividade psicoterápica para a da psico-higiene ( população sadia e promoção de saúde).
Precisamos entender a Psico-Higiene:
Função social do psicólogo, atividades de saúde e vida, desenvolvida junto à população, nos serviços de Saúde Pública, trabalho psicológico na vida cotidiana, visando a promoção de bem estar, uso da psicanálise para compreender a dinâmica inconsciente das relações grupais e institucionais, bem como para o entendimento dos conflitos, defesas e ansiedade nessas relações.
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